O basquete feminino do Brasil matem a sua caminhada constante, sempre em direção ao ponto mais alto do podium como conseguiu em 1994, na Austrália, no campeonato mundial. Nas competições seguintes, sempre esteve próximo, quer em Mundiais ou Olimpíadas. Este ano não foi diferente, no Pré-Olímpico das Américas, com uma única vaga, os Estados Unidos ganharam e o Brasil foi para a sua segunda chance no Pré-Olímpico Mundial na Espanha e no último jogo, no último minuto a nossa seleção carimbou o seu passaporte para Pequim, mantendo-se assim a escrita; participar dos grandes eventos e mantendo-se na quarta posição no ranking da FIBA.
A seleção estreou vencendo a representante da Oceania, Fiji, vencendo depois as donas da casa. Na terceira apresentação, perde para a Bielorrussia, mas vence depois a africana Angola e decide no último dia da competição em partida emocionante e vence a forte equipe de Cuba e ganhou, merecidamente a vaga para os Jogos Olímpicos 2008.
IZIANE, QUE PENA!
Mesmo com a desistência em plena competição, da grande esperança brasileira, a Iziane, que simplesmente se recusou a voltar á quadra depois de ser substituída durante o jogo contra a Bielorrussia. “se você não quer voltar para o jogo, você estará fora da seleção” foram palavras do técnico Paulo Bassul, Iziane não quis mais voltar e a comissão técnica cumpriu, a palavra. E sem sua grande estrela, que joga na WNBA, a liga profissional americana, o Brasil venceu e ganhou sua vaga mostrando a garra e o amor que estas meninas têm ao basquete e a camisa da nossa seleção.
CHUAMARCOS EM MADRID
Esta foi a mais longa caminhada que este colunista fez para registrar fatos do basquete. Há quatro anos atrás, praticamente 24 horas de viagem de São Tomás de Aquino à Campos (RJ), para cobrir a competição internacional de um Campeonato Sul-Americano; no ano passado, 4 horas de avião de São Paulo a Córdoba (Argentina), mais 6 horas de ônibus para chegar a Sunchales, para trabalhar na final da Liga Sul-Americana de Clubes e este ano depois de anunciado o credenciamento apenas 2 semanas da competição, de São Paulo tive que caminhar ou melhor, voar 8385 km até chegar a Madrid, a capital dos espanhóis que organizaram o Pré-Olímpico Mundial Feminino.
Fatos importantes e muitas histórias que quero contar ao longo das próximas edições com fotos, curiosidades e muito basquete para vocês.
Fotos: Marcos do Carmo
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