Dr. CARLOS EDUARDO: A SAÚDE DO NOSSO BASQUETE EM BOAS MÃOS

Dr. Carlos Eduardo Marques
Dr. Carlos Eduardo Marques é graduado em Medicina, MD Ortopedia,Reabilitação e Medicina do Esporte, pela Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade de Nova Iguaçu (RJ), nasceu em Santos (SP), reside no Rio de Janeiro, é membro da Associação Médica Brasileira (AMB), já participou de cursos, congressos, palestras não só pelo Brasil, mas pela Argentina, Chile, Peru, Estados Unidos, Itália, França, enfim pelo mundo afora levando os conhecimentos da Medicina com também, buscando novos caminhos para cuidar da saúde de todos aqueles o procuram.
Não estou aqui para reproduzir o Curriculum Vitae do Dr Carlos Eduardo, até porque seria muito simples para eu escrever; pediria uma autorização a ele e em poucos segundos, escreveria (ou melhor, iria no selecionar, copiar e colar) 20, 30, 40, 50 ou mais páginas contando a vida profissional de um grande médico. Mas o que eu quero, como sempre, é falar de basquete e não se pode falar de basquete sem falar de uma pessoa que cuida do basquete, e melhor ainda, da saúde dele. Dr. Carlos não é um médico comum, também não é um simples amante do basquete, assim como eu. Uma das bolas que Naismith arremessou para o mundo, desde os idos de 1891 e guiadas através dos deuses e deusas que regem este esporte, caiu exatamente na casa de Carlos Eduardo Marques que se formou no ano de 1994, exatamente no ano em que o dedicado basquete feminino brasileiro chegou ao topo mais alto do mundo e poder gritar para todo mundo ouvir: “eu sou campeão do mundo”. E depois disso, vieram medalhas olímpicas, até que em 2006 o Brasil tornou-se a casa do Mundial Feminino e neste mesmo ano, a CBB contrata para cuidar da saúde do nosso basquete, Dr. Carlos Eduardo Marques. Dr. e Karla
No mês de junho de 2008, estive em Madrid (Espanha), fazendo cobertura do Pré-olímpico de Basquete Feminino e lá conheci pessoalmente o Dr. Carlos Eduardo. Simpatia, carisma, atencioso para com todos, principalmente para com todos nós da imprensa. Como estávamos no mesmo hotel, desde o café da manhã sempre tinha um tempinho para falar com a gente e o mesmo acontecia à noite, quando já havia acabado os trabalhos da seleção, Dr. Carlos estava sempre à disposição para falar com a gente. Sobrava até um tempo para falar da minha pequenina São Tomás de Aquino (MG), bem como a minha região do sudoeste mineiro, falar da minha coluna CHUÁ, que escrevo para o Jornal do Sudoeste de São Sebastião do Paraíso (MG), minha cidade vizinha. Micaela e Dr. Carlos
E assim ocorreu em todos os dias de minha estadia em terras espanholas, pude contar com toda atenção do médico da seleção que inclusive, me apelidou, de “mineirinho” e olha que pegou: colegas da imprensa e jogadoras da nossa seleção só falavam “mineirinho”. No último dia de competição, depois de tomarmos um cafezinho no bar do hotel, Dr. Carlos me perguntou:
-Mineirinho, você já entrou em uma sala de Fisioterapia de uma equipe feminina?
- Não doutor, e de equipe nenhuma.
- Então hoje você vai ver como é a sala de Fisioterapia da seleção brasileira feminina!
- Posso fotografar tudo?
- Quando não puder, eu te aviso.
Tomamos e elevador e fomos para o quarto andar, onde nossa seleção estava. No caminho, às vezes eu até não acreditava em tudo que se passava. Alguns anos atrás, só conhecia o basquete através do rádio, quando passei a sonhar em ver uma partida “ao vivo”. Tempos depois de ver muitas e muitas partidas “ao vivo” passei a sonhar em entrar na quadra e ver de perto aqueles “deuses e deusas” do meu esporte preferido e muito tempo se passou e só de sonhos realizados e até que em 1997, eu estreei como um membro da imprensa, exatamente no Ginásio “Pedrocão”, em Franca (SP)! As realizações continuaram, fiz coberturas, devidamente com a carteirinha de imprensa, em uma dezena de campeonatos nacionais e em algumas competições internacionais até chegar a grande realização de fazer um Mundial. Isso aconteceu em 2006! Até parecia que não tinha mais com o que sonhar, quando pensei no Pré-olímpico da Espanha...
Para que tudo isso pudesse acontecer, quantas ajudas eu tive, quantas pessoas me mostraram o caminho e na maioria das vezes, por pessoas que nunca havia visto antes e Dr. Carlos Eduardo me proporcionou além de podermos conversar bastante e aprender muito com ele, pude fazer uma reportagem, com exclusividade, na sala de Fisioterapia da seleção brasileira. O doutor me mostrou todos os equipamentos, medicamentos e tudo que se faz necessário para uma equipe durante uma competição. Dr. Carlos durante um pedido de tempo da seleção
Na quadra, pude ver o carinho das jogadoras para com o ele, quantas vezes, alguma jogadora na hora do lance livre, olhava para o banco e a um aceno do nosso médico, as coisas se fluíam bem. Quantas vezes, ele acalmava alguma jogadora que chegava nervosa no banco.
Nas entrevistas coletivas quando nossas atletas teriam que falar em outros idiomas para a imprensa estrangeira, lá estava nosso médico ajudando na comunicação.
Hoje, penso que para formar uma seleção, a primeira coisa é escolher o médico, e este é Carlos Eduardo Marques e depois, o restante da equipe. Este médico que hoje é mais um amigo dentro do basquete, pois sempre falamos pelo telefone e por e-mail e aproveito para agradecer por tudo que você fez por mim e continuam fazendo pelo nosso basquete, e como sempre gosto de fazer os meus textos, na minha casa, à noite com cantos do pavão, curiangos e demais pássaros noturnos e aqui, como fundo musical, as minhas músicas preferidas, como as canções andinas que falam de Paisagem de neve, Canto Lunar, e Fantasia Andina me ajudaram muito a falar da realidade que é o Dr. Carlos Eduardo Marques que é gente que faz o nosso basquete crescer.