"AMEM ESTE ESPORTE...FAZENDO ISSO, JÁ ESTARÃO DANDO UMA GRANDE AJUDA"
Competente, profissional, amigo, sempre atuante, á o árbitro internacional do quadro da CBB. Jonas de Carlo Pereira, o moço de Quaratinghetá (SP), sempre atencioso com todos e principalmente com a imprensa e mesmo após apitar uma partida em Franca nesta terça-feira, já no dia seguinte, estava apitando em Catanduva no Nacional Feminino, ainda encontrou um tempinho para falar comigo,
1-CHUÁ – Jonas, conte um pouco sobre sua trajetória de sua vida dentro do basquete, como jogador, torcedor, como começou a gostar de basquete e fale um pouco de sua cidade natal e como foi sua carreira de árbitro até hoje.
_JONAS - Bem, como a maioria dos árbitros que conheço, fui um jogador mediano, fanático, fominha, treinava muito, graças a condição financeira da minha família, pude aproveitar até os meus 21 anos.
Vendo que não passaria de um jogador mediano, comecei a me interessar pela arbitragem na extinta Liga Valeparaibana de Basquete, já que sou de Guaratinguetá-SP. Concomitante á isso, a minha cidade sediava vários eventos da CBB, Taça Brasil Masculina e Feminina, Sul americanos, servia também de base para as seleções masculina e feminina.
Como era ligado ao esporte, acabei, junto com amigos, trabalhando nesses eventos! Num desses, conheci o Sr. Pedro Pascon, na época, diretor da FPB e da CBB, sabendo que eu apitava basquete, me convidou pra atuar nos amistosos que os times e seleções faziam durante os campeonatos.
Segundo ele, eu "levava jeito para o apito", então me convidou para entrar no quadro da FPB....tudo isso em 1989,1990.
Nem titubeei, dias depois, já estava em São Paulo me inscrevendo no curso, e com a ajuda de muitos(Janete R. Pires, Celso Coutinho,Alberto Lapoian, J.C. Pelissari e outros), iniciei realmente a minha carreira de árbitro.
2- CHUÁ – Você é um árbitro internacional, como é que se faz para chegar até essa categoria?
JONAS - Olha, foram anos e anos de dedicação, muitos jogos na FPB, ligas paralelas, Jogos Regionais, Abertos...enfim, uma quantidade imensurável de jogos, coisa normal na época, devido a quantidade que tinha!!
Mas o mais importante foram as amizades, os contatos e a credibilidade adquirida durante esses anos, pois você pode ser um excelente árbitro, mas se não tiver aceitação e credibilidade no meio, pode esquecer.
Tornei-me Internacional em 2005 e devo isso à Geraldo Miguel Fontana.
3 – CHUÁ – Você tem atuado em várias finais de campeonatos, o que isso representa para você?
JONAS - Recompensa por ter feito um bom trabalho.
4 – CHUÁ – Como é atuar no Nacional Feminino, é mais fácil do que apitar jogos masculinos?
JONAS - É tão empolgante quanto o Masculino, mas claro que o contexto é outro, já que os contatos físicos são de menor intensidade, mas a atenção e responsabilidades são as mesmas.
5 – CHUÁ – Como que é administrado aquela marcação forte e sem que haja falta, mesmo com o contato entre os oponentes?
JONAS -Um aviso, uma advertência, uma conversa antes e durante o jogo!
Atletas jogam de acordo com a arbitragem.
6- CHUÁ – Qual a regra que você mudaria?
JONAS - 4 períodos de 12 minutos; creio que esse seja o tempo ideal para uma partida de basketball.
7- CHUÁ – Qual a partida mais importante que você já atuou?
JONAS - Sempre penso que será a próxima... mas a que mais me deixou "realizado" foram as 5 das 7 partidas que apitei nas Finais da Liga Venezuelana de Basketball. O basquete nesse país tem uma importância que poucos conhecem. Muito organizado, muito profissional, muita mídia, muito dinheiro investido, média de 5 mil torcedores por jogo, 4 canais de TV, enfim...um lugar que, se eu for convidado, voltaria.
8 – CHUÁ – O que o deixa chateado na sua profissão?
JONAS - Como em todas as profissões, uns chegam ao topo, outros nem tanto!!
Talvez se todos fossem avaliados pelas suas qualidades dentro e fora da quadra de forma uniforme, seríamos um grupo maior de árbitros brilhando no mundo.
9 – CHUÁ – Quais os seus planos para o futuro?
JONAS - Continuar apitando, conseguir finalizar bem uma maratona ( já fiz 4 meia ), o resto só o tempo dirá.
10 – CHUÁ – O que falta para o nosso basquete melhorar?
JONAS - Como a maioria dos esportes, investimentos, mídia, pessoas que realmente entendam de basquete, pessoas que REALMENTE TENHAM CAPACIDADE PARA AVALIAR UMA ARBITRAGEM , UM JOGO e não simplesmente ficarem "cornetando" algo que nem sabem.
11 – CHUÁ – Nos ginásios em que você atua o que mais falta para que a arbitragem faça um bom trabalho?
JONAS - Tive o prazer de atuar nos Estados Unidos, e lá, e creio que em outros lugares, o árbitro tem todo o conforto, desde água, toalhas, frutas, isotônicos, vestiários limpos e o mais importante: TOTAL SEGURANÇA ANTES, DURANTE E DEPOIS das partidas.
12 - CHUÁ – Um fato mais inusitado ocorrido durante uma partida em que você já atuou?
- Durante um jogo televisionado dos Jogos Abertos do Interior de Botucatu se não me engano, durante um contra ataque, não percebi placas de publicidade no caminho...caí bonito...a TV só conseguia mostra minhas pernas para cima!!!!
Jonas, agora vamos fazer uma competição de 3 pontos:
CHUÁ – Um ginásio bonito
- Arena da Barra da Tijuca - RJ.
CHUÁ – Uma cidade
- Brasília D.F. Morei 12 anos nessa cidade...." nesse Brasil lugar melhor não há!!!".
CHUÁ – Prato preferido
- Saladas diversas e peixe( de preferência Filhote na beira do rio em Piracicaba ).
CHUÁ – Praia ou campo
- Cidade 100%
CHUÁ – Torcedor
- Sem eles não teria a menor graça
.
CHUÁ – Imprensa
- Desde que comente o certo e não o conveniente essencial.
CHUÁ – Morena ou loira
- Com certeza loira.
CHUÁ – Alta ou baixa
- Alta.
CHUÁ – Um sonho realizado
- Conhecer os Estados Unidos e a Europa.
CHUÁ – Um sonho a realizar
- Como sou Árbitro Internacional, formado e pós-graduado em Educação Física e Pedagogia, creio que seria um ótimo Instrutor de Arbitragem... mas tenho muito a aprender e muito a apitar!!! ...e também passar muito tempo com José Augusto Piovesan e Carlos Renato dos Santos.
CHUÁ – Uma música e um ritmo musical
- 100% rock. Somewhere I Belong ( Linkin Park ).
-
CHUÁ – O que mais gosta
- Apitar, correr e treinar pelo menos 6 vezes por semana, adoro computador e claro, minha querida esposa.
CHUÁ – O que mais detesta
- Não tenho muito do que reclamar.... para mim, tudo e todos tem um porquê.
CHUÁ – O apito mais certeiro de sua vida.
- Ter conhecido numa hora crítica da minha vida, minha esposa ( Kelly Luciana Belote ), que teve o dom de mudar essa mesma hora crítica para momentos intensos e duradouros de felicidade e prazer.
Jonas, quero que você deixe uma mensagem para quem gosta de basquete e algo a fazer para ajudar este nosso esporte.
- Para quem gosta de basquete só digo uma coisa : amem esse esporte...fazendo isso, já estarão dando uma grande ajuda!!
Competente, profissional, amigo, sempre atuante, á o árbitro internacional do quadro da CBB. Jonas de Carlo Pereira, o moço de Quaratinghetá (SP), sempre atencioso com todos e principalmente com a imprensa e mesmo após apitar uma partida em Franca nesta terça-feira, já no dia seguinte, estava apitando em Catanduva no Nacional Feminino, ainda encontrou um tempinho para falar comigo,
1-CHUÁ – Jonas, conte um pouco sobre sua trajetória de sua vida dentro do basquete, como jogador, torcedor, como começou a gostar de basquete e fale um pouco de sua cidade natal e como foi sua carreira de árbitro até hoje.
_JONAS - Bem, como a maioria dos árbitros que conheço, fui um jogador mediano, fanático, fominha, treinava muito, graças a condição financeira da minha família, pude aproveitar até os meus 21 anos.
Vendo que não passaria de um jogador mediano, comecei a me interessar pela arbitragem na extinta Liga Valeparaibana de Basquete, já que sou de Guaratinguetá-SP. Concomitante á isso, a minha cidade sediava vários eventos da CBB, Taça Brasil Masculina e Feminina, Sul americanos, servia também de base para as seleções masculina e feminina.
Como era ligado ao esporte, acabei, junto com amigos, trabalhando nesses eventos! Num desses, conheci o Sr. Pedro Pascon, na época, diretor da FPB e da CBB, sabendo que eu apitava basquete, me convidou pra atuar nos amistosos que os times e seleções faziam durante os campeonatos.
Segundo ele, eu "levava jeito para o apito", então me convidou para entrar no quadro da FPB....tudo isso em 1989,1990.
Nem titubeei, dias depois, já estava em São Paulo me inscrevendo no curso, e com a ajuda de muitos(Janete R. Pires, Celso Coutinho,Alberto Lapoian, J.C. Pelissari e outros), iniciei realmente a minha carreira de árbitro.
2- CHUÁ – Você é um árbitro internacional, como é que se faz para chegar até essa categoria?
JONAS - Olha, foram anos e anos de dedicação, muitos jogos na FPB, ligas paralelas, Jogos Regionais, Abertos...enfim, uma quantidade imensurável de jogos, coisa normal na época, devido a quantidade que tinha!!
Mas o mais importante foram as amizades, os contatos e a credibilidade adquirida durante esses anos, pois você pode ser um excelente árbitro, mas se não tiver aceitação e credibilidade no meio, pode esquecer.
Tornei-me Internacional em 2005 e devo isso à Geraldo Miguel Fontana.
3 – CHUÁ – Você tem atuado em várias finais de campeonatos, o que isso representa para você?
JONAS - Recompensa por ter feito um bom trabalho.
4 – CHUÁ – Como é atuar no Nacional Feminino, é mais fácil do que apitar jogos masculinos?
JONAS - É tão empolgante quanto o Masculino, mas claro que o contexto é outro, já que os contatos físicos são de menor intensidade, mas a atenção e responsabilidades são as mesmas.
5 – CHUÁ – Como que é administrado aquela marcação forte e sem que haja falta, mesmo com o contato entre os oponentes?
JONAS -Um aviso, uma advertência, uma conversa antes e durante o jogo!
Atletas jogam de acordo com a arbitragem.
6- CHUÁ – Qual a regra que você mudaria?
JONAS - 4 períodos de 12 minutos; creio que esse seja o tempo ideal para uma partida de basketball.
7- CHUÁ – Qual a partida mais importante que você já atuou?
JONAS - Sempre penso que será a próxima... mas a que mais me deixou "realizado" foram as 5 das 7 partidas que apitei nas Finais da Liga Venezuelana de Basketball. O basquete nesse país tem uma importância que poucos conhecem. Muito organizado, muito profissional, muita mídia, muito dinheiro investido, média de 5 mil torcedores por jogo, 4 canais de TV, enfim...um lugar que, se eu for convidado, voltaria.
8 – CHUÁ – O que o deixa chateado na sua profissão?
JONAS - Como em todas as profissões, uns chegam ao topo, outros nem tanto!!
Talvez se todos fossem avaliados pelas suas qualidades dentro e fora da quadra de forma uniforme, seríamos um grupo maior de árbitros brilhando no mundo.
9 – CHUÁ – Quais os seus planos para o futuro?
JONAS - Continuar apitando, conseguir finalizar bem uma maratona ( já fiz 4 meia ), o resto só o tempo dirá.
10 – CHUÁ – O que falta para o nosso basquete melhorar?
JONAS - Como a maioria dos esportes, investimentos, mídia, pessoas que realmente entendam de basquete, pessoas que REALMENTE TENHAM CAPACIDADE PARA AVALIAR UMA ARBITRAGEM , UM JOGO e não simplesmente ficarem "cornetando" algo que nem sabem.
11 – CHUÁ – Nos ginásios em que você atua o que mais falta para que a arbitragem faça um bom trabalho?
JONAS - Tive o prazer de atuar nos Estados Unidos, e lá, e creio que em outros lugares, o árbitro tem todo o conforto, desde água, toalhas, frutas, isotônicos, vestiários limpos e o mais importante: TOTAL SEGURANÇA ANTES, DURANTE E DEPOIS das partidas.
12 - CHUÁ – Um fato mais inusitado ocorrido durante uma partida em que você já atuou?
- Durante um jogo televisionado dos Jogos Abertos do Interior de Botucatu se não me engano, durante um contra ataque, não percebi placas de publicidade no caminho...caí bonito...a TV só conseguia mostra minhas pernas para cima!!!!
Jonas, agora vamos fazer uma competição de 3 pontos:
CHUÁ – Um ginásio bonito
- Arena da Barra da Tijuca - RJ.
CHUÁ – Uma cidade
- Brasília D.F. Morei 12 anos nessa cidade...." nesse Brasil lugar melhor não há!!!".
CHUÁ – Prato preferido
- Saladas diversas e peixe( de preferência Filhote na beira do rio em Piracicaba ).
CHUÁ – Praia ou campo
- Cidade 100%
CHUÁ – Torcedor
- Sem eles não teria a menor graça
.
CHUÁ – Imprensa
- Desde que comente o certo e não o conveniente essencial.
CHUÁ – Morena ou loira
- Com certeza loira.
CHUÁ – Alta ou baixa
- Alta.
CHUÁ – Um sonho realizado
- Conhecer os Estados Unidos e a Europa.
CHUÁ – Um sonho a realizar
- Como sou Árbitro Internacional, formado e pós-graduado em Educação Física e Pedagogia, creio que seria um ótimo Instrutor de Arbitragem... mas tenho muito a aprender e muito a apitar!!! ...e também passar muito tempo com José Augusto Piovesan e Carlos Renato dos Santos.
CHUÁ – Uma música e um ritmo musical
- 100% rock. Somewhere I Belong ( Linkin Park ).
-
CHUÁ – O que mais gosta
- Apitar, correr e treinar pelo menos 6 vezes por semana, adoro computador e claro, minha querida esposa.
CHUÁ – O que mais detesta
- Não tenho muito do que reclamar.... para mim, tudo e todos tem um porquê.
CHUÁ – O apito mais certeiro de sua vida.
- Ter conhecido numa hora crítica da minha vida, minha esposa ( Kelly Luciana Belote ), que teve o dom de mudar essa mesma hora crítica para momentos intensos e duradouros de felicidade e prazer.
Jonas, quero que você deixe uma mensagem para quem gosta de basquete e algo a fazer para ajudar este nosso esporte.
- Para quem gosta de basquete só digo uma coisa : amem esse esporte...fazendo isso, já estarão dando uma grande ajuda!!
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