domingo, 30 de maio de 2010

LEILA ZABANI,DE AMERICANA, EM ENTREVISTA EXCLUSIVA


Charme, beleza, elegância, distinção são alguns dos adjetivos que posso atribuir a um grande talento que surge no nosso basquete, juvenil ainda, mas já tem um currículo de grandes conquistas, e já está atuando também no adulto.
Estou falando da atleta de Americana, Leila Zabani que em plena sua festa ao receber o troféu de MELHORES DO ANO, teve a gentileza de me atender e conceder esta entrevista, confira:

CHUÁ – Leila, quero que você fale um pouco de sua carreira como jogadora de basquete, quando começou até chegar hoje ao time adulto de Americana.
LEILA - Eu comecei a jogar por incentivo dos meus pais, nas escolinhas de basquete aqui em Americana. Continuei nas categorias de base e hoje sou juvenil e subo para o adulto também.

E quando começou a gostar de basquete?
Quando eu comecei a jogar era mais por brincadeira, não conhecia muito basquete. Então continuei, fui aprendendo e vi que era o que eu gostava.

Você treina todos os dias, estuda, como você concilia seu tempo?
Eu treino todos os dias durante a tarde e faço academia, de manhã faço faculdade. É meio corrido quando é época de prova ou jogos, mas dá pra conciliar.

Como é poder participar do seleto grupo de ganhadores do troféu OS MELHORES DO ANO, e o que este troféu representa para você?
Foi um experiência muito legal, é muito bom ter o trabalho reconhecido, pois a gente se esforça e se dedica muito. Este troféu vai ser um incentivo pra treinar cada vez mais forte e evoluir cada vez mais.

Qual foi sua partida inesquecível?
Não sei se tenho uma em especial, mas todas as partidas de final de campeonato.

O basquete já deixou você triste alguma vez? Como foi?
Sim. Se perdemos uma partida é um momento triste, principalmente as mais importantes. Uma das vezes que fiquei mais triste foi quando perdemos a partida para a Argentina no campeonato sul-americano em 2007 e acabamos ficando com o vice.

O que mais gosta, defender ou atacar?
Depende, eu gosto bastante de atacar, mas quando vc defende bem, rouba a bola ou impede seu adversário de fazer a cesta, é muito bom ou até melhor e te dá mais confiança.
Você se inspirou em alguém para jogar basquete?
Quando comecei era muito nova e não conhecia muito o basquete. Mas então comecei a assistir aos jogos da equipe adulta de Americana e me espelhava nas jogadoras que jogavam aqui naquela época.

Quando você vai arremessar para a cesta, no que você pensa?
Eu tento me concentrar no movimento para acertar, às vezes quanto menos se pensa na hora do arremesso, melhor.


Cite algumas de suas maiores conquistas dentro do basquete.
Os campeonatos paulistas de base que conquistamos (pré-mini, mirim, infantil, infanto e juvenil), o campeonato brasileiro de seleções, vice-campeonato sul-americano cadete, terceiro lugar na Copa - América sub-18 e mesmo não ganhando medalha, a participação no mundial sub-19.

Gosta de marcar individual ou em zona? E no ataque, é mais fácil atacar contra marcação individual ou em zona?
Por mim tanto faz, depende do momento do jogo, a que estiver sendo mais eficiente. Acho que isso depende também, quando o time sofre marcação por zona tem que saber trabalhar mais a bola, a coletividade e visão de jogo são mais importantes. E quando o adversário marca individual, às vezes a individualidade pode resolver.

Quais são seus planos para esta temporada?
Estamos disputando o Paulista no adulto e no juvenil, e o objetivo é o título. Depois ainda haverá os Jogos Regionais, Abertos e o Nacional.

Fale de um fato inusitado acontecido com você, durante sua vida de jogadora?
Quando fomos pra Tailândia tudo era muito diferente, no dia que fomos lavar roupa trocamos a lavadora pela secadora. Rs

Conte um pouco de sua experiência de seus jogos internacionais.
-Na Argentina jogamos contra: Argentina, Venezuela, Eua, Canadá e Porto Rico. Na Tailândia foi contra: República Tcheca, Tailândia, Lituânia, Argentina, França, Austrália, China e Japão. Cada país tem uma maneira diferente de jogar, uma escola diferente e é muito interessante observar como cada um usa as suas qualidades da melhor maneira; nos times asiáticos, por exemplo, a maioria das jogadoras são baixas, então elas jogam na velocidade e com arremessos de longe. Dá para aprender muito e perceber que há inúmeras maneiras de se jogar e usar o que você tem de melhor.

Dos presentes de aniversário, que aconteceu neste dia 09, qual o que mais gostou? E qual o próximo que gostaria de ganhar?
Gostei muito de uma blusa que ganhei do meu pai. Gosto muito de ganhar roupas, mas o melhor presente seria o título dos campeonatos que estamos disputando.

COMPETIÇÃO DE 3 PONTOS

Uma cidade - Americana

Um país - Brasil

Campo ou praia – Praia

Prato preferido - Massas

Um sonho realizado – Entrar na faculdade

Um sonho a realizar – São muitos... Mas acima de tudo, ser feliz

Um ídolo no basquete – Magic Paula

Um homem bonito – Rodrigo Hilbert

Imprensa - Importante

Um livro – Harry Potter

Um filme - A Vida é Bela e Como Se Fosse A Primeira Vez

Uma música e um ritmo musical - Gone Going - Jack Johnson, esse estilo de música.

Amor - Tudo o que se faz com amor se faz bem feito

Amizade - Quem está ao seu lado a qualquer hora

Deus - Minha força



Seleção brasileira - Dedicação e esforço

O que você mais gosta - Sinceridade, felicidade

O que mais detesta - Mentira

A cesta mais certeira de sua vida - Começar a jogar basquete e entrar na faculdade

Leila quero que deixe uma mensagem para quem gosta de basquete e algo que possa fazer para melhorá-lo.
Nunca desistir e acreditar em você mesmo. As dificuldades aparecem, mas se você persistir e fizer sempre o melhor que pode as coisas darão certo.
Leila, agradeço por sua entrevista e sua atenção.
Uma prova da simpatia da minha entrevistada, ela sempre ao lado de suas amigas nas fotos.
foto 1- Leila ao lado da Fabiana, Vita e Débora
foto 2 - Leila recebendo o troféu do vice presidente da FPB, Loester
foto 3 - Leila ao lado de Macau, Mônica e Loester
foto 4 - Leila ao lado de Amanda, Mônica e Sarah.

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