Há mais de uma semana que terminou a Copa América de Basquete Feminino, na qual o Brasil foi campeão invicto e juntamente com o Canadá e Argentina, carimbando seu passaporte para o Mundial de 2010 que se realizará na República Tcheca. O belíssimo ginásio de esportes Aecim Tocantins, da cidade de Cuiabá, nas duas rodadas finais atingiu sua capacidade máxima de 11 mil torcedores, e digo mais, há muito tempo que nossa seleção não se apresentava para um grande público assim.
Com direito a festas e homenagens e uma alegria muito grande por ver mais uma vitória e a identificação do público com esta modalidade.
Comecei a sonhar em cobrir esta competição exatamente quando fazia minha última competição internacional, o Pré-olímpico na Espanha em junho do ano passado. Somente quando faltava uma semana para começar a competição, foi que a FIBA Américas abriu as inscrições para credenciamento de imprensa. Não sei explicar como, não estava conseguindo enviar a minha inscrição via internet, telefonemas e telefonemas para a CBB e depois de muitas tentativas, veio um alívio: enviei minha inscrição, isto nas quinta-feira (17-09), penúltimo dia de inscrição. Meu alívio durou pouco: não recebi, como é de praxe, a confirmação ou não da aceitação do pedido.
Segunda-feira, (21-09) no final da tarde nada de e-mail de confirmação, só me restava usar o telefone para a CBB novamente, a Bruna me disse que todo pessoal que cuidava do evento, já estava em Cuiabá, e gentilmente passou-me os números dos celulares de todo pessoal. Já era quase noite quando consegui falar com o Luiz Carlos (CBB), e finalmente me tranqüilizei ao ouvir essas palavras: “Marcos, você pode viajar, me procura na quarta-feira aqui no ginásio e se sua credencial não chegou, eu faço uma pra você na hora”.
Depois disso, fui procurar um hotel, mais um sufoco, com uma lista de hotéis obtida na internet na mão, preferi ir telefonando pela ordem que encontrei. Primeira resposta; “não há vaga, senhor”, e fui ouvindo a mesma resposta de vários até que finalmente uma resposta positiva da Pâmela (Hotel Taiamã Plaza). E a passagem do avião? Certa vez ouvi dos mais “experientes” que devemos arriscar algumas vezes, e foi isso que fiz, já havia comprado as passagens..
Chegamos, minhas irmãs Celia e Celina também foram,em Cuiabá, terça-feira a noite, calor já previsto. Era hora de descansar porque no dia seguinte, eram quatro jogos diarios.
Quarta-feira, 23, aniversário da Hortência, início da Copa, chegando ao ginásio, fui procurar a minha tão sonhada credencial. Chegando à sala de imprensa, a primeira pessoa que encontrei foi a Fernanda Di Lorenzo (CBB) e curiosamente a última vez que nos encontramos foi no ano passado lá em Madrid e fui ouvindo: “Oi Marcos, lembrei de você agora mesmo, quando peguei na sua credencial...”
Algum tempo depois, chega um moço perto de mim e pergunta: “você é o Marcos de Minas? Sou do Diário de Cuiabá e gostaria de fazer uma matéria com você”.
Olha, “sai” duas vezes no jornal e uma no site da SECOM.
Fiz uma coisa que não havia feito ainda, na sexta-feira, faltei a dois jogos para conhecer o Pantanal, mas valeu a pena também.
Bem no meio da competição, meu computador “pifou”..., e se valer como desculpas, foi o motivo de não poder postar essas matérias em dia, e ainda, cheguei em casa na segunda-feira, a noite e na sexta-feira, viajei para Catanduva para cobrir o amistoso internacional Catanduva x seleção de Angola.Catanduva venceu, falo depois.
Falar que conheci pessoas maravilhosas é muito pouco, o reencontro com o pessoal da CBB, as jogadoras da seleção, só não conhecia a Fernanda. Que maravilha ver a Karla Diniz, que amor de pessoa, apitando mais uma competição internacional, e as pessoas que não conhecia, os presidentes das federações, da Bahia, Rio de Janeiro, Paraíba, respectivamente, Betinho, Álvaro e Ricardo Prado e sua família, a Mariana, representando a federação de Rondônia.
Rio Cuiabá, andei no Pantanal, conheci os pantaneiros tuiuiús e colhereiros, como diria o velho trovador, vi a viola de cocho,ouvi o cururu, o siriri e o rasqueado e voltei com mala mais pesada de CDs para tocar no meu programa CAMINHANDO PELA AMÉRICA, na Rádio São Tomás aos sábados, 20h 22h que você pode sintonizar:www.radiosaotomas.xpg.com.br
Aos poucos a Copa América de Cuiabá, ou até mesmo do Pantanal, vai se distanciando, mas jamais será esquecida por nós que amamos o basquete.
Fique com mais algumas imagens da Copa América de Cuiabá, ou do Pantanal ou de mais um sonho realizado.
Um dia poderei dizer que foi no belo Mato Grosso, há mitos anos atrás...
Com direito a festas e homenagens e uma alegria muito grande por ver mais uma vitória e a identificação do público com esta modalidade.
Comecei a sonhar em cobrir esta competição exatamente quando fazia minha última competição internacional, o Pré-olímpico na Espanha em junho do ano passado. Somente quando faltava uma semana para começar a competição, foi que a FIBA Américas abriu as inscrições para credenciamento de imprensa. Não sei explicar como, não estava conseguindo enviar a minha inscrição via internet, telefonemas e telefonemas para a CBB e depois de muitas tentativas, veio um alívio: enviei minha inscrição, isto nas quinta-feira (17-09), penúltimo dia de inscrição. Meu alívio durou pouco: não recebi, como é de praxe, a confirmação ou não da aceitação do pedido.
Segunda-feira, (21-09) no final da tarde nada de e-mail de confirmação, só me restava usar o telefone para a CBB novamente, a Bruna me disse que todo pessoal que cuidava do evento, já estava em Cuiabá, e gentilmente passou-me os números dos celulares de todo pessoal. Já era quase noite quando consegui falar com o Luiz Carlos (CBB), e finalmente me tranqüilizei ao ouvir essas palavras: “Marcos, você pode viajar, me procura na quarta-feira aqui no ginásio e se sua credencial não chegou, eu faço uma pra você na hora”.
Depois disso, fui procurar um hotel, mais um sufoco, com uma lista de hotéis obtida na internet na mão, preferi ir telefonando pela ordem que encontrei. Primeira resposta; “não há vaga, senhor”, e fui ouvindo a mesma resposta de vários até que finalmente uma resposta positiva da Pâmela (Hotel Taiamã Plaza). E a passagem do avião? Certa vez ouvi dos mais “experientes” que devemos arriscar algumas vezes, e foi isso que fiz, já havia comprado as passagens..
Chegamos, minhas irmãs Celia e Celina também foram,em Cuiabá, terça-feira a noite, calor já previsto. Era hora de descansar porque no dia seguinte, eram quatro jogos diarios.
Quarta-feira, 23, aniversário da Hortência, início da Copa, chegando ao ginásio, fui procurar a minha tão sonhada credencial. Chegando à sala de imprensa, a primeira pessoa que encontrei foi a Fernanda Di Lorenzo (CBB) e curiosamente a última vez que nos encontramos foi no ano passado lá em Madrid e fui ouvindo: “Oi Marcos, lembrei de você agora mesmo, quando peguei na sua credencial...”
Algum tempo depois, chega um moço perto de mim e pergunta: “você é o Marcos de Minas? Sou do Diário de Cuiabá e gostaria de fazer uma matéria com você”.
Olha, “sai” duas vezes no jornal e uma no site da SECOM.
Fiz uma coisa que não havia feito ainda, na sexta-feira, faltei a dois jogos para conhecer o Pantanal, mas valeu a pena também.
Bem no meio da competição, meu computador “pifou”..., e se valer como desculpas, foi o motivo de não poder postar essas matérias em dia, e ainda, cheguei em casa na segunda-feira, a noite e na sexta-feira, viajei para Catanduva para cobrir o amistoso internacional Catanduva x seleção de Angola.Catanduva venceu, falo depois.
Falar que conheci pessoas maravilhosas é muito pouco, o reencontro com o pessoal da CBB, as jogadoras da seleção, só não conhecia a Fernanda. Que maravilha ver a Karla Diniz, que amor de pessoa, apitando mais uma competição internacional, e as pessoas que não conhecia, os presidentes das federações, da Bahia, Rio de Janeiro, Paraíba, respectivamente, Betinho, Álvaro e Ricardo Prado e sua família, a Mariana, representando a federação de Rondônia.
Rio Cuiabá, andei no Pantanal, conheci os pantaneiros tuiuiús e colhereiros, como diria o velho trovador, vi a viola de cocho,ouvi o cururu, o siriri e o rasqueado e voltei com mala mais pesada de CDs para tocar no meu programa CAMINHANDO PELA AMÉRICA, na Rádio São Tomás aos sábados, 20h 22h que você pode sintonizar:www.radiosaotomas.xpg.com.br
Aos poucos a Copa América de Cuiabá, ou até mesmo do Pantanal, vai se distanciando, mas jamais será esquecida por nós que amamos o basquete.
Fique com mais algumas imagens da Copa América de Cuiabá, ou do Pantanal ou de mais um sonho realizado.
Um dia poderei dizer que foi no belo Mato Grosso, há mitos anos atrás...
A BELA CUIABÁ
A COPA DO PANTANAL
CENTRO GEODÉSICO DA AMÉRICA DO SUL
Celina e Celia
Ricardo, Érica e Elvira
FRUTO DO SUOR
(Tony Osanah e Enrique Begen)
A terra nova era um Paraíso, o milho alto e os rios puros.
Dormia o ouro a cobiça ausente, era o índio senhor do continente.
Foram chegando os conquistadores, os africanos e os aventureiros.
O índio altivo se mesclou ao escravo: nascia um novo tipo americano.
O interesse fabricou carimbos, o ódio à toa levantou paredes.
A baioneta desenhou fronteiras, a estupidez nos separou em fronteiras.
Tenho um filho desta terra, foi um amor sem passaporte.
Se o gestar foi brasileiro, não me chames de estrageiro.
Cada pedra, cada rua tem um toque de imigrantes.
Levantaram com seus sonhos, um país que não tem donos.
O suor fecunda o solo e a semente não pergunta:
Brasileiro ou imigrante?
Só o fruto é importante.
Não me sintas forasteiro, não me inventes geografias.
Sou tua raça, sou teu povo, sou teu irmão do dia-a-dia.
(Tony Osanah e Enrique Begen)
A terra nova era um Paraíso, o milho alto e os rios puros.
Dormia o ouro a cobiça ausente, era o índio senhor do continente.
Foram chegando os conquistadores, os africanos e os aventureiros.
O índio altivo se mesclou ao escravo: nascia um novo tipo americano.
O interesse fabricou carimbos, o ódio à toa levantou paredes.
A baioneta desenhou fronteiras, a estupidez nos separou em fronteiras.
Tenho um filho desta terra, foi um amor sem passaporte.
Se o gestar foi brasileiro, não me chames de estrageiro.
Cada pedra, cada rua tem um toque de imigrantes.
Levantaram com seus sonhos, um país que não tem donos.
O suor fecunda o solo e a semente não pergunta:
Brasileiro ou imigrante?
Só o fruto é importante.
Não me sintas forasteiro, não me inventes geografias.
Sou tua raça, sou teu povo, sou teu irmão do dia-a-dia.
"O basquete é um jogo que acaba e não termina, a COPA AMÉRICA, também...
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