Paraíso Basquete vai a Montes Claros, protesta, vence e é desclassificado no JIMI
A equipe do Paraíso Basquete teve um dia no mínimo conturbado no último domingo, 10 de outubro, quando, após uma viagem de 12 horas fez sua estreia na fase final dos Jogos do Interior de Minas-JIMI 2010. A partida, disputada contra São João Del Rey, foi marcada por vários problemas, antes mesmo de seu início, quando a delegação chegou ao local da partida, o ginásio da FUNORTE e tomou conhecimento do péssimo estado da quadra onde a partida seria realizada: piso irregular com o cimento rachado e com ressaltos de até 10 centímetros, buracos tapados com fita crepe, janelas quebradas que permitiam a entrada de todo tipo de sujeira, luz solar e pássaros, quadra suja, tabelas totalmente inadequadas a um jogo de adultos e que obrigavam os atletas a limitarem suas ações já no aquecimento, banheiros depauperados, falta de água. Constatando tal fato imediatamente o chefe da delegação paraisense nos jogos, o secretário de esportes Mariano Bícego, fez um protesto contra a situação em nome da equipe paraisense e de todas as outras cidades ali presentes na disputa do basquete masculino dos jogos, falando diretamente com o Diretor de Políticas Desportivas do IGETEC, instituto contratado para organizar os jogos e Coordenador Geral do Minas Olímpica JIMI, Paulo Carvalho, de quem obteve a resposta de que não haveria outra quadra disponível e a disputa seria ali mesmo.
Diante disto e sob protestos a equipe paraisense entrou em quadra e disputou a partida, vencida pelo Paraíso Basquete por 97 x 50. Após o final do jogo, quando era articulada uma manifestação de protesto pelos dirigentes das equipes de basquete na cerimônia de abertura contra o local dos jogos, foi comunicado aos dirigentes paraisenses de que a equipe estava eliminada da competição por conta do uniforme utilizado no jogo, que não apresentou numeração na frente da camisa, de nada adiantando os argumentos de que o uniforme utilizado era o mesmo das outras fases do próprio JIMI e de outras competições como o Campeonato Mineiro e a Torneio Novo Milênio.
Diante da intransigência dos organizadores a equipe retornou então a São Sebastião do Paraíso. O secretário Mariano Bícego, que permaneceu em Montes Claros para acompanhar as outras equipes de Paraíso manifestou seu descontentamento: "É uma pena o que está acontecendo no JIMI. O esporte, a competição está sendo deixada de lado, a disputa não é mais na quadra e sim nos bastidores e este tipo de coisa não será mais aceito por quem quer fazer o esporte crescer, como muita gente séria faz em Minas Gerais. Cumpriremos nossos compromissos na disputa atual, com o futsal, o judô e a natação, mas defendo que não mais participemos destes jogos, onde o espírito olímpico passa ao largo. O que vale aqui são os interesses dos poderosos organizadores, que punem a ausência de um número na camisa com a eliminação de uma equipe e permitem a baderna nos alojamentos de gente descompromissada com o esporte, que obrigam atletas a se arriscarem em arremedos de instalações esportivas. Não nos calamos diante do fato pois acreditamos na causa maior do esporte. Fica o alerta. Quem faz os jogos são os esportistas e os municípios"
Fonte: Mariano Bícego
A equipe do Paraíso Basquete teve um dia no mínimo conturbado no último domingo, 10 de outubro, quando, após uma viagem de 12 horas fez sua estreia na fase final dos Jogos do Interior de Minas-JIMI 2010. A partida, disputada contra São João Del Rey, foi marcada por vários problemas, antes mesmo de seu início, quando a delegação chegou ao local da partida, o ginásio da FUNORTE e tomou conhecimento do péssimo estado da quadra onde a partida seria realizada: piso irregular com o cimento rachado e com ressaltos de até 10 centímetros, buracos tapados com fita crepe, janelas quebradas que permitiam a entrada de todo tipo de sujeira, luz solar e pássaros, quadra suja, tabelas totalmente inadequadas a um jogo de adultos e que obrigavam os atletas a limitarem suas ações já no aquecimento, banheiros depauperados, falta de água. Constatando tal fato imediatamente o chefe da delegação paraisense nos jogos, o secretário de esportes Mariano Bícego, fez um protesto contra a situação em nome da equipe paraisense e de todas as outras cidades ali presentes na disputa do basquete masculino dos jogos, falando diretamente com o Diretor de Políticas Desportivas do IGETEC, instituto contratado para organizar os jogos e Coordenador Geral do Minas Olímpica JIMI, Paulo Carvalho, de quem obteve a resposta de que não haveria outra quadra disponível e a disputa seria ali mesmo.
Diante disto e sob protestos a equipe paraisense entrou em quadra e disputou a partida, vencida pelo Paraíso Basquete por 97 x 50. Após o final do jogo, quando era articulada uma manifestação de protesto pelos dirigentes das equipes de basquete na cerimônia de abertura contra o local dos jogos, foi comunicado aos dirigentes paraisenses de que a equipe estava eliminada da competição por conta do uniforme utilizado no jogo, que não apresentou numeração na frente da camisa, de nada adiantando os argumentos de que o uniforme utilizado era o mesmo das outras fases do próprio JIMI e de outras competições como o Campeonato Mineiro e a Torneio Novo Milênio.
Diante da intransigência dos organizadores a equipe retornou então a São Sebastião do Paraíso. O secretário Mariano Bícego, que permaneceu em Montes Claros para acompanhar as outras equipes de Paraíso manifestou seu descontentamento: "É uma pena o que está acontecendo no JIMI. O esporte, a competição está sendo deixada de lado, a disputa não é mais na quadra e sim nos bastidores e este tipo de coisa não será mais aceito por quem quer fazer o esporte crescer, como muita gente séria faz em Minas Gerais. Cumpriremos nossos compromissos na disputa atual, com o futsal, o judô e a natação, mas defendo que não mais participemos destes jogos, onde o espírito olímpico passa ao largo. O que vale aqui são os interesses dos poderosos organizadores, que punem a ausência de um número na camisa com a eliminação de uma equipe e permitem a baderna nos alojamentos de gente descompromissada com o esporte, que obrigam atletas a se arriscarem em arremedos de instalações esportivas. Não nos calamos diante do fato pois acreditamos na causa maior do esporte. Fica o alerta. Quem faz os jogos são os esportistas e os municípios"
Fonte: Mariano Bícego
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