quinta-feira, 11 de agosto de 2011

HISTÓRIAS DO MUNDIAL DO CHILE (8)

UM CONTO DAS MIL E UMA NOITES A BEIRA DOS LAGOS ANDINOS Puerto Montt e Puerto Varas, já estão, definitivamente, na história do basquete mundial. A gelada Puerto Montt, é a capital do Privincia de Llanquihue e da Região dos Lagos. Com seus mais de 200 mil habitantes, situada junto a Enseada de Reloncavi, uma baía na costa sul chilena.
Aproximadamente a uns 1000 km da capital Santiago e voando mais outros 1000 km, chega-se em Punta Arenas, no extremo sul do continente. O aeroporto internacional El Tepual liga a região com os principais pontos do país. Durante esses dias de mundial, a temperatura sempre entorno do “zero grau” ou abaixo dele até, juntamente com vento e uma chuvinha constante.
Puerto Varas, a cidade das rosas, a 20 km de Puerto Montt, banhada pelo gigantesco Lago Llanquihue e uma beleza ímpar. Laguna Verde, Frutillar, Osorno, Lago de Todos los Santos, Petrohue e uma paisagem mais parecida com uma pintura ou até mesmo de um sonho encantado.
Caminhar pelos Lagos Andinos, mesmo em seu frio intenso, a vontade de ficar mais tempo por lá, era grande. Sempre ao lado do grande Lago, as suas cidades, “comuna” a Cordilheira dos Andes se aproximando e nos levando ao sonhado Osorno.
OSORNO O vucão Osorno é um dos vulcões mais ativos dos Andes do sul chileno.As encostas mais elevadas do vulcão são quase totalmente cobertas de geleiras apesar da sua modesta altitude, pouco mais de 2 600 m, sustentadas pela queda de neve substancial do clima muito úmido marítimo típico da região
O Osorno é conhecido mundialmente como um símbolo da paisagem local e é conhecido também por sua semelhança ao Monte Fuji situado no Japão.
Hoje, aqui no nosso inverno quente e gostoso do nosso interior de Minas, o Mudial já está ficando longe, quase 12 dias atrás, longe, longe, lá no sul da América do Sul, onde as estradas “carreteras” se encerravam por ali para quem quer ir ao extremo do continente, só pelo ar...(ou ir para a Argentina)
Beber bastante vinho, delicioso, comer uma ‘pichanga’, ver o “zorro” e chegar pertinho do vulcão Osorno e olhar para o céu, extendendo as mãos e ganhar um presente, um não, muitos ou melhor, muitas, muitas neves...
Poder acompanhar a seleção brasileira mais uma vez no exterior, em um mundial, pegar na neve pela primeira vez, lá nas alturas dos Andes posso dizer que vivi o conto das “Mil e uma noites” de um Mundial de Basquete a beira dos Lagos Andinos.
Puerto Montt.. Osorno... eu e as neves no Osorno. (que frio...)

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