Simpática, bonita, elegante e jogadora da seleção nacional da Argentina, por muitos anos, hoje defende a equipedo Unicaja Canárias, da Espanha. Campeã por muitos anos da Liga Nacional de seu país, jogou também no Equador, Itália e Portugal, ela é Erica Carolina Sanchez que eu a conheci em 2006, durante o Campeonato Mundial. Voltamos a nos encontrar no Pré-olímpico de Madrid, depois na Copa América em Cuiabá e este ano, em Santiago do Chile, durante o Sul-Americano.Sempre muito simpática e amável, a bela ala-pivô de argentina de Mendoza, é a minha entrevistada de hoje.
CHUÁ MARCOS - CAROLINA SANCHEZ, quero que me fale um pouco de sua carreira como jogadora de basquete, desde quando começou, até chegar hoje ao Unicaja Canárias e seleção da argentina.
CAROLINA SANCHEZ – Bem, comecei aos 7 anos, no clube YPF de Mendonza, minha cidade natal, mas aos 14 anos, tive uma proposta para fazer um teste na Itália, na não tive dúvidas em ir. Fui por 3 meses e voltei para a Argentina mas ao final desse ano, 1990, tive um convite do Palermo da Itália para integrar sua equipe e desde então, começou minha vida na Europa. Percorrendo muitos lugares e conhecendo muita gente e muitas coisas boas e lindas eu tive que me deixaram alem das vitórias e derrotas, a amizade através do basquete é algo de maravilhoso.
A seleção chega em 1995, em um Sul-americano de Jacareí (Brasil), onde estou até o dia de hoje.mas em alguns torneios, não pude participar por problemas particulares.
E quando começou a gostar de basquete?
Comecei a gostar de basquete através de meu irmão mais velho. Ele que começou com este esporte, que nos levou todos nós como também meu irmão mais novo a praticá-lo e desde bem criança.
Qual é o sentimento de poder participar da seleção de seu país?
É uma alegria enorme poder fazer parte de uma seleção e, sobretudo a seu país, é um orgulho para mim, defender as cores de meu país.
Qual foi sua partida inesquecível?
Foi quando classificamos para o Mundial da China, em 2002, justamente quando jogamos em São Lius (MA), Brasil, foi contra o Canadá. Estávamos perdendo por um ponto e faltavam poucos segundos e eu que não estava bem no torneio, ainda não havia acertado nenhuma cesta de três durante o torneio. Tive a última bola do jogo e arremessei de três pontos, acertei, ganhamos o jogo e a classificação para o nosso segundo mundial. Foi a cesta de três mais importante da minha vida e ...fiquei muito feliz!
O basquete já deixou você triste alguma vez?
Na verdade, o basquete nunca me deixou triste. Porem, em algum momento, culpo o basquete, foi quando eu jogava na Itália e perdi meu pai e esse foi o mais duro golpe que passei.
Como é a organização do basquete europeu, está bem mais adiantado que a da nossa América?
Com respeito às ligas internas, sim, está muito mais organizado que os nossos.
Como está a preparação de sua seleção para o Mundial e qual sua meta de classificação nele?
A preparação está muito boa, depois do Sul-Americano, tivemos uns dias de descanso cada uma segue se preparando e já no dia 4 de setembro começaremos um série de jogos preparatórios, na França e seguiremos para Praga. E esperamos melhorar nossa posição em relação do último mundial, esperamos ficar entre os 8 primeiros.
O que pensa do basquete feminino da nossa América do Sul, está melhorando em seu nível técnico?
Sim, claro que está melhorando, podemos ver várias jogadoras de cada país de nossa América, jogando na Europa ou nos Estados Unidos e isso ajuda muito melhorar suas seleções.
Quem são seus ídolos no basquete?
Manu Ginobili por sua grande humildade e outro é o Luis Scola, um grande pivô e me encanta sua forma de jogar.
Como você vê o basquete feminino do Brasil?
Uma grande potencia mundial, tem muitas boas jogadoras e sobretudo, de grande nível.
COMPETIÇÃO DE 3 PONTOS
Uma cidade – San Sebastian (País Basco), na Espanha.
Um país - Argentina
Campo ou praia – Praia
Prato preferido – Assado Argentino
Um sonho realizado – Ter escolhido viver de basquete
Um sonho a realizar – Poder classificar para uma Olimpíada e ao final de minha carreira, poder ajudar para melhorar o basquete da Argentina.
Um homem bonito – George Clooney
Imprensa – Diário Uno, de Mendoza
Um livro - O diário de Noa
Amor – Não encontrei ainda
Amizade – Difícil de encontrar, mas quando tenho, para mim é o mais importante
Deus – Muito importante na minha vida.
Seleção argentina – O que marcou toda minha vida e me deu os momentos mais felizes.
O que mais gosta – Umas boas férias na praia o que há muito tempo, não posso desfrutar.
O que mais detesta - A MENTIRA...
Qual a cesta mais certeira da sua vida - Como disse antes, ter escolhido este esporte que tanto amo e dei minha vida por ele e acredito que foi o melhor que fiz, foi jogar basquete.
Carolina Sanchez, quero agradecer muito sua tão amável atenção e quero que deixe uma mensagem para quem gosta de basquete
Quero dizer às meninas e todos os que praticam basquete, que na vida nada é fácil e nada se consegue sozinho, tudo é sacrifício, mas quando os resultados chegam, dão muitas satisfações.
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